sábado, 5 de dezembro de 2009

Rússia defende cooperação militar com Venezuela



Embajador ruso confirmó la compra de 53 helicópteros marca Mi

El embajador de la Federación Rusa en Venezuela, Vladimir Zaemskiy, no encuentra razones para que Colombia y Estados Unidos se sientan preocupados por el suministro de armas que su país está proporcionando al Estado venezolano, así lo declaró ayer en rueda de prensa.
“Es un proceso natural de cualquier país, que cuando algunos armamentos y equipos se hacen obsoletos se compran nuevos”, dijo Zaemskiy.
El diplomático explicó las razones por las que se ha incrementado en los últimos años la cooperación militar ruso-venezolana. “Esto se debe en primer lugar a que algunos países, por diferentes razones, dejaron de ser proveedores de armamentos a Venezuela”, alegó.
Según Zaemskiy, la otra razón para el aumento de la cooperación militar entre ambas naciones “es que el Gobierno de Venezuela está guiándose por un nuevo concepto de defensa nacional incluido en la Ley correspondiente aprobada el 18 de diciembre de 2002 (Ley Orgánica de Seguridad de la Nación)”.
El embajador acota que el año de la aprobación del referido instrumento legal (2002, cuando fue derrocado y restituido en el poder el presidente Hugo Chávez) “habla por sí mismo” y añade que el concepto de seguridad establecido en esa Ley “requiere tecnologías diferentes y eso es lo que se está ofreciendo a Venezuela en sus importaciones”.
Más helicópteros Zaemskiy confirmó la concreción de grandes contratos con Venezuela en materia armamentística para el suministro de 53 helicópteros multipropósito de marca Mi. Se conoció que desde 2007 el presidente Hugo Chávez había mostrado a Moscú su interés en esta compra.
Antes de que Rusia se constituyera en el principal proveedor de armamento a Venezuela, Estados Unidos ocupaba ese lugar. No obstante, el Gobierno norteamericano se niega a vender equipos bélicos al Gobierno venezolano y ha impedido que otras naciones suministren armas a Venezuela, si cuentan con tecnología estadounidense.
Sobre la tensa situación entre Venezuela y Colombia, el embajador -a título personal- consideró como “una lástima que dos países hermanos tengan esa tirantez tanto en la zona fronteriza como entre sus gobiernos”.
“Esperamos que las partes puedan apaciguar las emociones y creemos que esto sólo se puede hacer a través de un diálogo”, señaló.
Fuente: El Universal

Fonte: Fav Club News ( www.fav-club.net)

Míssil multimissão




A Raytheon adaptou o míssil AIM-9X, versão mais moderna do Sidewinder, para atacar alvos terrestres e até sobre a superfície do mar.

Não foram fornecidos detalhes das modificações, mas seriam mudanças principalmente relacionadas ao software do míssil.

Durante um teste realizado no Golfo do México no dia 23 de setembro último, um F-15C da USAF lançou um AIM-9X contra um alvo na superfície do mar que simulava um pequeno barco, como os utilizados em transporte de drogas. O míssil foi direto ao alvo. Antes deste teste, um F-16 já havia realizado uma ação semelhante.

A nova capacidade do Sidewinder abre novos horizontes para caças dedicados à interceptação aérea ou configurados para superioridade aérea. Empregando o mesmo armamento a aeronave pode alterar sua missão sem a necessidade de retornar para a base e substituir o armamento ou solicitar o apoio de outras aeronaves.

Com informações do site Flightglobal

Fonte: Poder Aéreo (www.aereo.jor.br)

Nota do Blog:

Atualmente muito se fala sobre aeronaves multimissão, que podem exercer com igual desenvoltura missões de caça e ataque, mas ninguém ainda havia pensado em armamento multimissão. Uma aeronave jamais conseguiria ser realmente multimissão se seus armamentos tivessem que ser escolhidos antes da decolagem. Isso limitaria as missões aos armamentos previamente escolhidos ou obrigaria o piloto levar armas de todos os tipos para a eventualidade de serem necessárias.

O surgimento de mísseis multimissão representa uma verdadeira revolução na guerra moderna. A partir de agora uma aeronave de combate poderá decolar com apenas um tipo da míssil e utilizá-lo contra uma série de ameaças ou alvos eventualmente encontrados.

Lembramos ainda que o AIM-9X também já demonstrou capacidade de ser lançado de debaixo da superfície do mar, a partir de uma cápsula de lançamento de míssil Tomahawk submersa (http://www.naval.com.br/blog/2009/09/15/aim-9x-agora-ate-debaixo-d%C2%B4agua/)

googled3b32724abffe9b3.html


Negociação do Exército Brasileiro com a Rússia pode tirar americanos da concorrência pelo F-X2

 
X

 


Kaiser Konrad


Na última semana a intenção do Exército Brasileiro de adquirir o sistema antiaéreo Tor-M2E da Rússia pode ter atrapalhado o esforço da Boeing para vender o caça F/A-18 Super Hornet ao Brasil. A informação até agora só é discutida nos bastidores, mas se o programa F-X2 não tiver um desfecho em breve e a negociação para aquisição dos mísseis russos avançar, o governo americano vai pedir a Boeing que abandone a disputa.



Tradicionalmente os americanos não vendem seus melhores caças para operadores de complexos sistemas antiaéreos russos. O motivo é claro: estes sistemas são desenvolvidos justamente para derrubar caças de fabricação americana.



Se o Brasil vazasse os parâmetros e o envelope de funcionamento e em quais condições os mísseis russos poderiam abater os F/A-18, nações como Irã e Venezuela – com quem o Brasil tem estreitas relações - poderiam fazer uso destas informações para desenvolver táticas e sistemas de defesa que dissuadissem o ataque e restringissem a operação em combate destas aeronaves pela Marinha Americana.



Hoje é F/A-18 e seus variantes representam a espinha dorsal da aviação aeronaval dos Estados Unidos. A aeronave veio substituir o excelente caça F-14 Tomcat só porque o Irã também operava vetores deste tipo. Com a atual política dúbia do Brasil em relação aos Estados Unidos, o governo americano poderá não mais sentir confiança para vender suas aeronaves de última geração.


A possibilidade dos EUA abandonarem a disputa pelo F-X2 foi bem recebida por alguns setores do Governo Lula, que esperavam um motivo forte para não se sujeitar à pressão americana para adquirir o avião. Assim os setores do governo brasileiro opositores à proposta americana - mas receosos de contrariar a vontade do Tio Sam - sairão de mãos lavadas, pois se esta informação vier a se confirmar, serão os próprios americanos que não quiseram continuar na disputa. Se o F/A-18 Super Hornet ficar fora do F-X2, a Força Aérea Brasileira vai perder o avião preferido pela maioria dos seus pilotos.

Fonte: Defesanet (www.defesanet.com.br)

Nota do Blog:

1 - O autor reforça os rumores de que o F/A-18 é o preferido pelos pilotos da FAB.



2 - Essa posição dos EUA é muito conveniente para o governo brasileiro, pois a existência de 3 concorrentes na reta final do FX-2 tem sido um grande transtorno para as pretensões do Palácio do Planalto e do Ministério da Defesa, que pretendem adquirir o Rafale. Recentemente o Ministro Jobim chegou a sugerir à FAB que não indicasse um vencedor em seu relatório técnico .


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cimeira Ibero-Americana diz NIM às Honduras

A reunião de chefes de estado dos países ibero-americanos terminou em Cascais, com uma declaração de consenso mínimo sobre o tema que dominou as discussões dos últimos dias, o problema da legitimidade do governo das Honduras, onde o ex-presidente Manuel Zelaya, foi removido do poder por um golpe de estado constitucional, decorrente da alegação de comportamento ilegal e violação da constituição por parte do líder populista hondurenho.

Os portugueses, nomeadamente o ministro dos negócios estrangeiros Luís Amado, fizeram várias diligências e contactos entre os chefes de estado dos vários países para tentar chegar a um consenso mínimo, mas não foi possível uma declaração conjunta de todos os chefes de estado, resultado das posições irredutíveis por parte dos apoiantes do líder hondurenho deposto em Junho deste ano.

O dirigente venezuelano Hugo Chaves, nem sequer se deu ao trabalho de ir a Portugal e o presidente do Brasil, Lula da Silva, que passou algumas horas em Lisboa, disse mesmo que se soubesse que Honduras seria o tema principal da reunião de líderes ibero-americanos nem tinha vindo.

Em declarações à imprensa, Lula da Silva demonstrou continuar teimosamente ao lado dos dirigentes mais extremistas da América latina, como Hugo Chavez e o clã Castro, recusando sequer a legitimidade das eleições que decorreram no país centro-americano no passado dia 29.

O resultado foi uma declaração da presidência, e não uma declaração conjunta, mas nessa declaração a situação acaba por ficar senão esclarecida, pelo menos com um caminho aberto para uma solução do problema:

A declaração, que não obriga os estados que participaram, afirma que se continua a reconhecer o presidente deposto Manuel Zelaya como presidente legítimo das Honduras, mas só até ao final do seu mandato que deverá terminar dentro de aproximadamente um mês.

As eleições que se realizaram no passado domingo, decorreram dentro dos prazos constitucionais e teriam tido lugar, mesmo que Manuel Zelaya não iniciado um processo de golpe constitucional, ao tentar levar a cabo um referendo ilegal, que se destinava a permitir a Zelaya a continuação no poder, quando a constituição hondurenha é clara quanto à proibição de reeleição.

Participação elevada e isenta de incidentes

A elevada participação da população das Honduras na eleição de domingo, parece condicionar as posições de vários países. Há quatro anos, quando Zelaya foi eleito, a abstenção ficou em 54%, mas no domingo passado, ela baixou muito. Inicialmente previa-se uma abstenção de 47%, mas os valores finais vão certamente ficar muito abaixo, em torno de 37%. A perda de popularidade do presidente deposto era já evidente em todo o país, e mesmo dentro do Partido Liberal que apoiava Zelaya, a sua posição era periclitante.

Zelaya recorreu a uma força de jagunços pagos pelo regime venezuelano (um expediente tradicional dos regimes marxistas) que tentaram dar a impressão de que todo o país se levantava em favor de Zelaya. Como o numero de jagunços era relativamente pequeno, a policia hondurenha pode facilmente controlar a tentativas de desacatos e o processo eleitoral decorreu livremente. A prova, foi a elevadíssima participação, que num país em que o voto não é obrigatória, poderia envergonhar mesmo países europeus.

Reconhecimento inevitável, e como salvar a face de Lula

Sabendo-se que a economia de Honduras é especialmente dependente dos Estados Unidos e sabendo-se também que o país norte-americano deverá reconhecer o novo governo, é inevitável que ainda que lentamente os governos centro e sul americanos acabem por reconhecer o novo presidente depois de ele tomar posse.

Já no domingo, a Espanha que tinha afirmado não reconhecer a eleição, mostrava sinais de mudança de posição, perante um resultado eleitoral que ninguém colocou em causa, e acima de tudo perante a alta participação.

Durante a reunião em Portugal, os analistas também concluíram que é provável que se tente encontrar uma solução para salvar a face de Lula da Silva, que apostou tudo na carta «Zelaya», aparentemente como resultado de uma actuação absolutamente desastrada do ministério das relações exteriores, que levou Lula da Silva a uma posição de extremismo. As coisas vão ter que ser feitas, para que Lula não «perca a cara» e não seja ridicularizado internacionalmente, sendo associado a Hugo Chavez e ao clã Castro, num episódio que arrisca manchar a imagem internacional do Brasil, numa altura em que tudo tem sido feito para transformar Brasília num interlocutor global.

É provável, que logo que o novo presidente tome posse, a União Europeia acabe reconhecendo o novo governo sem grande alarido, ainda mais que este foi legitimado pelo voto inequívoco da população hondurenha. Países como a Colômbia, Peru, Costa Rica e Panamá já avisaram de antemão que vão reconhecer o novo presidente e os Estados Unidos é quase certo que farão a mesma coisa. A economia hondurenha está muito dependente das exportações para os Estados Unidos e das importações desse país. Os laços económicos mais importantes, são com os países que avisaram que vão reconhecer o novo presidente «Pepe Sosa».

Fonte: Área Militar (www.aeramilitar.net)
Destaques nossos.

Nota do Blog: 1 - Essa matéria, publicada num site português mostra a visão que grande parcela da comunidade internacional tem sobre a política externa do Presidente Lula e sobre seus aliados.
2 - A declaração do Presidente Lula de que nem teria ido à reunião se soubesse que Honduras seria o principal assunto talvez demonstre a posição de constrangimento em que o Brasil está, tendo em vista que cada vez fica mais difícil sustentar a sua intransigência sobre a questão. Além disso, pode ser interpretada como uma imaturidade do Brasil para assumir um papel mais importante no mundo, como o Conselho de Segurança da ONU (onde o Brasil não poderia se furtar à discussão, como fez com a questão nuclear do Irã e, agora, com Honduras).


Lei do abate contra Ahmadinejad




por Eurico Batista
23.11.2009

«Esse homem tinha de ser proibido de atravessar o espaço aéreo brasileiro e se atravessasse, teria de se autorizar o emprego da Lei do Abate.»

«Esse homem» é o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e o autor da frase é o ministro do Superior Tribunal Militar Flavio Bierrenbach, que se aposentou no passado dia 16 de Outubro. Para Bierrenbach, «o convite feito pelo Brasil ao presidente do Irã é uma bofetada na memória da Força Expedicionária Brasileira, que foi para a Europa lutar contra o nazismo».

A visita oficial ao Brasil estava prevista para o dia 6 de Maio e foi adiada a pedido de Ahmadinejad. O presidente do Irã provocou indignação e repúdio internacional ao negar reiteradamente a ocorrência do Holocausto, o extermínio de judeus pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. Ahmadinejad classificou o Holocausto de mito: «[O Holocausto] é uma mentira baseada em uma alegação mítica e não comprovada», proclamou Ahmadinejad em setembro, em um discurso contra Israel na Universidade de Teerã.

Desde que assumiu a Presidência do Irã em 2005, ele defende essa tese. Ahmadinejad também é contestado internacionalmente por causa da política nuclear do Irã, refratária à fiscalização internacional.

Para o ministro do STM, Ahmadinejad não é mais do que um «delinquente internacional». A amigos, Bierrenbach confidenciou a possibilidade de se dar voz de prisão ao ilustre visitante quando pisar em terras brasileiras.
Flavio Flores da Cunha Bierrenbach chegou ao STM em janeiro de 2000, nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Ex-réu naquele tribunal por sua militância contra a ditadura militar, Bierrenbach deu uma enorme contribuição para a abertura do tribunal e o fortalecimento de suas posições mais liberais.

Foi um dos articuladores da Carta aos Brasileiros, o movimento iniciado em 1977 que representou o início do fim da ditadura militar. Mesmo sem mandato, foi uma das cabeças pensantes mais ativas na Constituinte de 1988. Aposenta-se nesta sexta-feira, antecipando em dias sua aposentadoria compulsória. No próximo dia 25, ele completa 70 anos.

Hotel Brasil

O ministro, definitivamente, não está de acordo com a política externa do governo petista. Bierrenbach considera «um fiasco» a participação brasileira na crise de Honduras. Para ele, a política externa brasileira, desde o barão do Rio Branco, obedece, numa linha praticamente reta, a três princípios: independência, autodeterminação e paz. “Esse episódio arranhou esses três princípios. Um país que pretende ter uma projeção internacional tem de tratar um episódio internacional com a seriedade que a tradição impõe e com aquilo que a necessidade exige.”
Lembrando que o presidente deposto, Manuel Zelaya, não era exilado político no Brasil, o ministro critica: “Criou-se uma nova categoria no Direito Internacional que é a de hóspede e hóspede para mim é coisa de hotel”.
Afastado da Presidência e expulso de Honduras pelas Forças Armadas em 28 de junho último, Manuel Zelaya retornou ao país clandestinamente e itinerou-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa no dia 21 de setembro, onde permanece desde então negociando sua volta ao poder. Por falta de melhor definição jurídica, o governo brasileiro conferiu-lhe o status de hóspede da embaixada.
[1] - in Consultor Jurídico (conjur.com.br) / 14-10-2009
Este texto é da autoria de Eurico Batista e foi publicado em 23.11.2009.

Fonte: Área Militar (www.areamilitar.net)

sábado, 28 de novembro de 2009

Agência da ONU censura Irã por instalação nuclear 'secreta'



Foto de satélite mostra instalação nuclear perto de Qom

A segunda instalação para enriquecimento de urânio no Irã foi revelada em setembro

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou uma moção condenando o Irã por construir uma instalação para enriquecimento de urânio, cuja existência foi revelada apenas em setembro.

A agência da ONU também exigiu que o governo do Irã paralise imediatamente o projeto.

Em setembro foi divulgado que, além da previamente conhecida instalação de enriquecimento de urânio em Natanz, o Irã também tinha uma segunda instalação do gênero perto da cidade de Qom.

A revelação aumentou ainda mais o temor de países ocidentais, em particular dos Estados Unidos, de que o Irã está usando seu programa nuclear para fabricar armas nucleares. O Irã, por sua vez, nega as alegações e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

A resolução, a primeira contra o Irã em quase quatro anos, foi aprovada por 25 votos a três, com seis abstenções, inclusive com o apoio da China e da Rússia - indicando que os dois países poderão ser favoráveis à aprovação de novas sanções contra o Irã pelo Conselho de Segurança da ONU.

Isolamento

Na quinta-feira, o diretor da AIEA, Mohamed El Baradei - que está deixando o cargo -, afirmou estar frustrado com a recusa do governo iraniano em aceitar uma proposta internacional para encerrar a polêmica em torno de seu programa nuclear.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia – e a Alemanha, apresentaram uma proposta para o Irã.

A proposta, apresentada no mês passado, prevê que 70% do urânio iraniano com baixo grau de enriquecimento seja enviado à Rússia e à França para ser enriquecido e transformado em combustível nuclear, a fim de ser usado no Irã.

O embaixador do Irã na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, afirmou que esta última moção da agência da ONU condenando o Irã ameaçará as chances de sucesso das negociações sobre a proposta.

"Esperamos que a agência cumpra seu papel, de facilitar a cooperação técnica, e este deve ser um papel despolitizado. Então, temos que ter certeza de que a agência vai se concentrar apenas nas questões técnicas", afirmou.

Fonte BBC Brasil

Nota do Blog: A comunidade internacional em peso (25 contra 3), incluindo Rússia e China, se posicionou contra o Irã, condenando a construção de instalações nucleares secretas. Na contramão desse movimento, o Presidente Lula recentemente declarou seu apoio ao programa nuclear do Irã. Contudo, como o Brasil pleiteia uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, não teve coragem de contrariar os países dos quais espera receber apoio para essa pretensão (o Brasil foi um dos 6 países que se abstiveram de votar. De qualquer forma, adotou uma posição de isolamento em relação ao resto do mundo). Será que um país que apóia programas nucleares obscuros e que não tem coragem de expor o seu voto merece uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Se o Brasil gosta de ficar em cima do muro, para que ele quer participar desse Conselho?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Brasil negocia a compra de sistema antiaéreo da Rússia




Acordo pode elevar tensão militar na América Latina e criar atrito com os EUA Tor-M2E é a mais recente geração de um sistema de defesa com mísseis terra-ar da Rússia; Chávez comprou um modelo mais antigo

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Exército brasileiro negocia com o governo da Rússia a aquisição de um sistema de defesa antiaérea inédito no país. Se realizada, a compra mudará o Brasil de patamar em termos de capacidade de defesa, acrescentará temperatura ao processo de militarização da América Latina e poderá provocar reações em Washington.

Uma comitiva brasileira esteve em agosto na Rússia para avaliar o sistema, o Tor-M2E. Uma equipe de dez técnicos russos irá expor mais detalhes de sua proposta em uma reunião hoje no Quartel-General do Exército, em Brasília.

O Tor-M2E é a mais recente geração de um sistema de defesa com mísseis terra-ar desenvolvido na antiga União Soviética. É considerado o mais eficaz modelo em operação no mundo. Ele serve para abater aviões, helicópteros, armas de alta precisão e mísseis, usando radar. Sendo de curto alcance, visa proteger cidades e instalações estratégicas.

Hoje, a defesa antiaérea quase inexiste no Brasil, sendo restrita a menos de 200 canhões com projeto dos anos 50, 112 lançadores portáteis russos Igla e alguns franceses Mistral. Não há meios para abater mísseis e, se um avião supersônico penetrar perigosamente o espaço aéreo brasileiro, irá ser confrontado apenas por aviões como o Mirage-2000 ou o F-5.

O diretor de Material do Exército, general Sinclair Mayer, confirma o interesse, mas diz que o negócio ainda está na fase das "tratativas" e que depende de recursos hoje inexistentes: "Como sabemos, nossas demandas de maior importância são grandes. Mas sim, do ponto de vista de defesa antiaérea, estamos desguarnecidos".

Sistema caro

O Tor é uma arma cara. Uma bateria completa, com quatro lançadores, um veículo de comando, carros de apoio, logística e mísseis não sai por menos de US$ 300 milhões (R$ 520 milhões). Mas como a tradicional anemia orçamentária militar brasileira está numa fase de reversão, envolvidos no processo acreditam que o dinheiro poderá aparecer via créditos adicionais ou financiamentos de longo prazo a serem incluídos no Orçamento. No projeto de lei do Orçamento enviado ao Congresso, só R$ 640 milhões dos R$ 24 bilhões destinados ao Comando do Exército são para investimentos.

O exemplo mais recente dessa reversão foi o acordo militar com a França, no qual o Brasil comprará submarinos e helicópteros de Paris a um custo de mais de R$ 22,5 bilhões.

Está na reta final também o negócio para a aquisição dos novos caças da FAB, 36 unidades a cerca de R$ 10 bilhões. Novamente, aqui os franceses com seu Rafale são os escolhidos pelo governo, como disse novamente ontem o ministro Nelson Jobim (Defesa) -embora os concorrentes sueco e americano ainda tentem reverter a decisão política.

Do ponto de vista militar, dependendo de sua alocação, o sistema de mísseis mudaria o patamar de defesa aérea do Brasil, embora não altere o balanço estratégico regional. Uma dúzia de países usa modelos Tor. A Venezuela comprou 12 unidades duma versão anterior à oferecida ao Brasil, o Tor-M1, cujos primeiros lançadores serão entregues em 2010. O Chile já opera há mais tempo um sistema menos capaz, francês, para proteger suas bases aéreas.

Politicamente, há possibilidade de uma eventual compra transformar-se em mais um capítulo dos assuntos espinhosos a serem tratados com os EUA.

No estágio inicial da licitação dos caças, um dos motivos que desclassificou o russo Sukhoi foi uma pressão velada de Washington, que não gostaria de ver um mercado de armas de Moscou montado na região por conta de embargo americano, o venezuelano Hugo Chávez comprou bilhões de dólares em armas da Rússia. De todo modo, o Brasil fez posteriormente um negócio com os russos, comprando helicópteros.

Uma venda recente de modelos Tor-M1 para o Irã foi duramente criticada pelos EUA. O sistema pode dissuadir um ataque com aviões de Israel a centrais nucleares iranianas.

Mesmo que tenha sido discreto sobre as intenções do Exército, o general Mayer deu a senha sobre os interesses na negociação. "O problema desses sistemas é que eles se desatualizam rapidamente", disse, defendendo a necessidade de dominar novas tecnologias.

E citou também a China como país promissor no campo de defesa antiaérea. Jobim acaba de voltar de uma viagem ao país asiático justamente para discutir parcerias militares.

Fonte: Folha de São Paulo, via Notimp

terça-feira, 24 de novembro de 2009

FAB dá carona a filho de Lula e mais 15

Avião estava chegando a Brasília e voltou a SP para pegar o presidente do BC, que não sabia que levaria também Lulinha e convidados. Assessoria da Presidência afirma que "é normal o presidente convidar pessoas para se encontrar com ele e oferecer transporte".

KÁTIA BRASIL

Faltando dez minutos para pousar no aeroporto internacional de Brasília no dia 9 de outubro, uma sexta-feira, o Boeing 737 de prefixo 2116, da FAB (Força Aérea Brasileira), teve de mudar de itinerário e retornar a São Paulo para buscar novos passageiros: o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com 15 acompanhantes.


Meirelles afirma, por meio de sua assessoria, que solicitou o avião para transportá-lo de São Paulo para Brasília e que apenas no momento do embarque soube que, "por solicitação da Presidência", o filho de Lula e mais 15 pessoas "aproveitariam o voo da aeronave colocada à disposição do BC".

A viagem do Boeing começou em Gavião Peixoto (SP), levando a Brasília militares a serviço da AERONÁUTICA. Eram 17h, já perto da capital federal, quando o comandante recebeu ordem de voltar a São Paulo.

O Boeing voltou e pousou às 19h em Guarulhos, onde foi abastecido. O comandante recebeu nova ordem: os passageiros embarcariam em Congonhas, não em Guarulhos.

O Sucatinha partiu de Guarulhos às 20h30. Como já havia sido abastecida, a aeronave teve que ficar voando por uma hora para gastar combustível e ingressar nas condições de pouso em Congonhas, onde aterrissou às 21h30.

Os militares foram deslocados para a parte traseira, para que os novos passageiros embarcassem. A decolagem foi às 23h. O avião chegou a Brasília uma hora e 40 minutos depois.

O presidente do BC diz que não sabia o itinerário anterior do avião, deslocado para atender a sua chamada quando estava para pousar em Brasília.

O Boeing, conhecido como Sucatinha, faz o transporte aéreo do vice-presidente da República, dos presidentes do Senado, da Câmara ou do STF, de ministros ou ocupantes de cargo com status de ministro (como Meirelles) e de comandantes das Forças Armadas.

Segundo a regra que regulamenta o uso da aeronave, as autoridades que solicitarem o uso do avião devem informar à AERONÁUTICA "a quantidade de pessoas que eventualmente as acompanharão".
O decreto diz ainda que "o transporte de autoridades civis em desrespeito ao estabelecido" no texto "configura infração administrativa grave".

Outro lado

A assessoria do Banco Central diz que Meirelles solicitou a aeronave da FAB apenas para ele e um assessor.

A assessoria de imprensa da Presidência da República afirma que os passageiros, incluindo Lulinha, eram convidados do presidente Lula:

"É normal o presidente da República convidar pessoas para se encontrar com ele em Brasília e oferecer transporte pelas aeronaves que servem a Presidência da República".

Lulinha não foi localizado para comentar o caso. A assessoria da Presidência afirma que não fornece informações sobre familiares de Lula.

A Presidência, o BC e a FAB não forneceram a lista de passageiros solicitada pela Folha.

O tenente-coronel Henry Wender, assessor da FAB, afirma que, como o Boeing estava à disposição da Presidência, a FAB não tem controle de lista de passageiros e de itinerário.

Fonte: Folha de São Paulo, Via Notimp

Nota do blog:

Não é a primeira vez que os filhos do Presidente Lula utilizam-se dos VC-96 para transportar seus amigos à Brasília, em 2004 um fato semelhante, envolvendo o filho mais novo do Presidente, causou grande repercussão na imprensa. Segundo apurou a Folha de São Paulo, nenhuma medida judicial parece ter sido tomada contra os envolvidos naquele caso: http://blogdoleandrovieira.wordpress.com/2008/08/12/mp-perdoa-uso-indevido-de-aviao-da-fab-pelo-filho-de-lula/

Colômbia estranha silêncio de países amigos perante ameaças da Venezuela

24/11 - 05:18 , atualizada às 06:10 24/11 - EFE

Bogotá - A Comissão Assessora de Relações Exteriores da Colômbia manifestou hoje sua estranheza pelo silêncio dos "países amigos" frente às ameaças de agressão militar da Venezuela, informaram fontes oficiais.

"Em relação com nossos problemas com a irmã República Bolivariana da Venezuela, a Comissão quer expressar sua estranheza porque muitos países amigos guardaram silêncio perante as ameaças de agressão militar por parte da Venezuela", assinalou o porta-voz da Comissão, o ex-presidente colombiano César Gaviria Trujillo (Liberal, 1990-1994).
Gaviria, que também foi secretário-geral da OEA, acrescentou que a Comissão também estranha "o silêncio perante o bloqueio econômico que a Venezuela está praticando com a Colômbia" porque viola os acordos comerciais regionais e da Organização Mundial do Comércio.
Historicamente, Caracas e Bogotá tiveram diferenças, mas jamais as relações diplomáticas tinham chegado a ser tão tensas, sobretudo após a assinatura de um acordo de cooperação militar entre Colômbia e Estados Unidos, que permite a este último utilizar sete bases colombianas para teoricamente lutar contra o narcotráfico e o terrorismo.
Segundo o presidente venezuelano, Hugo Chávez, essa iniciativa é desestabilizadora para a região e exortou ao Exército venezuelano e à população que se preparem para a guerra.
Ao tenso clima também se somaram situações como o assassinato na Venezuela de nove colombianos nos últimos meses, assim como a destruição por parte da guarda venezuelana de duas pontes artesanais alegando que eram utilizadas por narcotraficantes.
Uribe, que não respondeu aos insultos de Chávez, qualificou de "grave a destruição das duas passagens" e deu instruções para transmitir uma queixa formal na ONU e na OEA.
Por outra parte, a Comissão Assessora se mostrou satisfeita pelos avanços conseguidos para restabelecer as relações diplomáticas com o Equador, quebradas desde março de 2008, após um bombardeio de militares colombianos a um acampamento das Farc no país.
Neste sentido, ressaltou a nomeação dos encarregados de negócios pelos dois países como um gesto positivo para restabelecer a normalidade entre ambos países.
A Comissão Assessora, formada, entre outros, por ex-presidentes e ex-chanceleres, avaliou o relatório apresentado pela Missão de Política Externa que entregou como recomendação primordial a abertura da Colômbia em direção à região da Ásia Pacífico.
Fonte: Ig
Nota do blog:
Enquanto o Presidente Lula se candidata a ser mediador para as questões do Oriente Médio, a situação na América do Sul cada dia se complica mais. O Brasil assiste impotente à crise envolvendo Chile e Peru e, em um estágio mais avançado de risco à paz no Continente, à ameaça de guerra entre Venezuela e Colômbia.
Se nem o "dever de casa" o Presidente faz, o que o faz pensar que pode solucionar um problema histórico como o do Oriente Médio?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Índia testa míssil com capacidade para ogivas nucleares

A Índia realizou nesta segunda-feira o primeiro teste noturno bem sucedido com o míssil terra-terra Agni-2, com um alcance de mais de 2.000 quilômetros e capacidade para levar ogivas nucleares, informou uma fonte do Ministério da Defesa.

O projétil foi lançado da ilha de Wheelers, no litoral leste da Índia, às 19h50 (12h20 no horário de Brasília), segundo a fonte, citada pela agência Ians. Ele atingiu o Estado de Orissa (leste).

O objetivo do teste é que o Exército esteja preparado para lançar um míssil deste tipo a qualquer hora do dia. "O Exército indiano quer confirmar um ciclo operacional de 24 horas e ser capaz de lançar sob o céu noturno", disse Rahul Bedi, analista de defesa.

O Agni-2, de 20 metros de longitude e de 17 toneladas, tem capacidade para carregar até uma tonelada de carga e ogivas comuns ou nucleares.

Os mísseis da Índia são destinados principalmente a qualquer confronto com o vizinho, também nuclear, Paquistão --com quem o país vive uma história de tensão e disputa pela região da Caxemira. O Agni-2, contudo, pode alcançar áreas como o sul da China.

O teste desta segunda-feira, contudo, não deve agravar as tensões entre os dois vizinhos já que eles rotineiramente fazem testes de mísseis.

Índia tem um amplo arsenal de mísseis, que inclui o míssil de curto alcance Prithvi, de médio alcance Akash e o supersônico Brahmos. Os mísseis Agni são os mais poderosos.

Fonte: folhaonline

Foguete Brasileiro é lançado com sucesso na Europa

23/11/2009 - 16h16

O foguete de sondagem VSB-30, fabricado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) de São José dos Campos, no interior de São Paulo, foi lançado com sucesso no dia 22 de novembro, no campo sueco de Esrange. O segundo lançamento, condicionado ás condições climáticas, está previsto para os próximos dias na mesma localidade. O VSB-30 poderá se tornar o primeiro foguete de sondagem nacional a ser produzido integralmente no parque industrial brasileiro.

A missão do VSB-30 era impulsionar um conjunto de experimentos (carga útil) com massa de 400 quilos, em uma trajetória com apogeu de 257 km, permanecendo no ambiente de microgravidade por seis minutos acima de 110 quilômetros. Neste primeiro lançamento, o VSB-30 teve trajetória nominal com apogeu da carga útil, denominada TEXUS 46, de 254 km. Os experimentos previstos foram realizados, o ambiente de microgravidade foi excelente e a carga útil recuperada.

A carga TEXUS 46 realizou experimentos científicos importantes, como a determinação de alta precisão de propriedades termofísicas de ligas metálicas em estado de fusão, para fins de modelamento de solidificação das ligas em ambiente industrial; o resfriamento sob baixa temperatura de levitador eletromagnético, dentro da cadeia de produção contínua de aço; e a medição da tensão superficial e viscosidade em amostra de PdSi (paládio-silício).

A microgravidade proporciona aos experimentos um ambiente em que a única ação externa é o campo gravitacional terrestre. Durante este período, a carga útil aciona um sistema que elimina quaisquer movimentos angulares e a formação de cristais torna-se uniforme, conferindo propriedades melhores aos produtos químicos, orgânicos e inorgânicos, e a ligas metálicas.

Já no segundo lançamento o VSB-30 levará ao espaço a carga útil TEXUS 47 com outra série de experimentos europeus. São vários os objetivos desta missão: medir os resultados da solidificação de uma “liga transparente”; obter respostas moleculares de células vegetais sob o efeito de mudanças no campo gravitacional; investigar reações gravitrópicas primárias rápidas do fungo Phycoomyces blakesleeanus, sob o efeito de micro e hipergravidade; e, por fim, verificar a convecção vibratória em zonas de flutuação de silício.

O IAE enviou três especialistas ao campo de lançamento de Esrange para os trabalhos de integração mecânica e pirotécnica, além dos testes elétricos necessários para cobrir as atividades de lançamento. Já foram realizados com o VSB-30 um voo de qualificação e outro operacional, ocorrido do Campo de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Alem disso, outros cinco lançamentos operacionais foram promovidos no campo sueco de Esrange.

No futuro, fábricas instaladas no espaço produzirão os produtos obtidos da experiência adquirida em voos de foguete de sondagem e outros recursos existentes para o mesmo fim.

Fonte: IAE /FAB

Presidente da República Tcheca quer parceria com a Embraer para construir avião-cargueiro

Viviane Vaz
O Brasil deve ganhar mais um parceiro de peso para cooperar em matéria de aviação. O presidente da República Tcheca, Václav Klaus, chega a Brasília amanhã e se encontra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para estabelecer uma cooperação mais próxima entre a empresa brasileira Embraer e a tcheca Aero Vodochody. “Estamos muito interessados em fazer uma parceria com a Embraer para desenvolver o cargueiro KC-390 (que substituirá o Hércules, usado pelas Forças Armadas brasileiras)”, afirmou o embaixador da República Tcheca no Brasil, Ivan Jancárek, em coletiva de imprensa.

O embaixador reconhece que o cargueiro é “uma noiva extremamente disputada”. “Ainda está em fase de desenvolvimento, e esse é o momento de estabelecer as parcerias”, diz Jancárek. O diplomata ressalta que a Aero Vodochody já coopera com a Embraer na produção dos jatos E-190, e que a empresa tcheca exporta aviões para quase 150 países no mundo. “Outra empresa AÉREA que começou a fornecer para empresas regionais no Brasil é a Let Kunovice, que vendeu mais várias unidades do L410, com capacidade para 20 passageiros”, conta. As principais exportações ao Brasil, porém, estão ligadas ao setor automobilístico, como motores, caixas de transmissão e maquinaria pesada.


A comitiva do presidente será integrada por empresários e pelo ministro do Interior, Martin Pecina. Klaus também pretende propor cooperação na área de etanol. “Para atender as normas da União Europeia, a República Tcheca é obrigada a colocar 5% de etanol na gasolina, hoje, e esse índice deve aumentar para 10% até 2014”, diz o embaixador. Na República Tcheca, existe uma reduzida produção da substância à base de beterraba, cuja a produtividade para o combustível é menor que a da cana de açúcar. “O etanol brasileiro é mais barato”, reconhece Jancárek.


Outra parceria que pode entrar na mesa de negociações diz respeito à melhoria da infraestrutura de transportes de cidades brasileiras, pensando na Copa de 2014. Os tchecos pretendem oferecer o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), principalmente para Manaus e Recife. Lula e Klaus devem assinar, também, um acordo comercial entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportação (Apex) e a Tchecainvest.


Fonte: Correio Brasiliense


Nota do Blog:

Notar a grande semelhança do KC-390 com o Kawasaki C-X, que irá substituir no Japão o Kawasaki C-1 e o Hercules C-130






FAB participa da Operação Laçador com 43 aeronaves


20/11/2009 - 09h41A



Força Aérea Brasileira (FAB) participa com 43 aeronaves na Operação Laçador, coordenada pelo Estado-Maior de Defesa do Ministério da Defesa com a participação das três Forças Armadas. O exercício começou na segunda-feira, 16 de novembro, no Sul do país, e visa ao adestramento conjunto que testa a interoperabilidade e a integração de atuação do ministério e das Forças Armadas. Cerca de 8 mil militares da Marinha, Exército e da FAB estão envolvidos na Operação Laçador, realizada nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


A FAB atua durante a manobra as seguintes aeronaves: C-130, KC-130, RA-1, F-5EM, C-105, A-1, C-99, AT-26, R-35, R-95, KC-137, E -99, R-99, P-95 B, SC-95, C-97, A-29, H-34, C-95, H-1H e C-98. Nos primeiros dias da operação simulada, está previsto que a Força Aérea Componente obterá a superioridade aérea na história.


A Marinha participa com treze navios, dois submarinos, quatro lanchas e oito helicópteros e ainda um destacamento de mergulhadores de combate e ainda tropa de Fuzileiros Navais. O Exército emprega os homens das 3ª, 5ª e 6ª divisões e a 3ª Região Militar e a 5ª Região Militar/ 5ª Divisão de Exército e militares do Batalhão de Operações Especiais e tropa da Brigada de Infantaria Paraquedista, provendo os meios logísticos nos três Estados da operação.


Essa é a segunda operação combinada coordenada pelo Ministério da Defesa este ano – a primeira foi a Operação Laguna, no Mato Grosso do Sul -- e a quinta que tem o Sul do país como cenário. No exercício simulado da operação, os países Amarelo e Verde estão em conflito. Na guerra fictícia, o país verde corresponde aos Estados de Paraná, Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul e o país Amarelo às regiões da Campanha e noroeste do Rio Grande do Sul.


O país Amarelo enfrenta uma crise de energia. Os campos petrolíferos se esgotaram e a única fonte de energia vem de uma usina binacional construída em parceria com o país Verde, onde fica a sede da hidrelétrica. O país Amarelo decide ocupar os campos petrolíferos do país Verde, localizados na região do Porto do Rio Grande. Com o aval da Organização das Nações Unidas, o país Verde decide então tomar a usina binacional, que será representada pela hidrelétrica de Itá, localizada na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande. Está armado então o cenário do conflito onde os militares brasileiros farão os exercícios.


Segundo o Estado-Maior de Defesa do Ministério da Defesa, as operações combinadas utilizam um moderno conceito de aplicação de forças militares de mar, terra e ar, de forma integrada e coordenada, para atingir um objetivo que seja de interesse para o país como, por exemplo, a defesa de áreas sensíveis.


Um dos principais objetivos das operações combinadas são o treinamento dos Estados-Maiores, no planejamento, na execução e avaliação dos exercícios. O planejamento e a definição dos cenários das operações combinadas ocorrem bem antes do início efetivo do exercício.


A Operação Laçador, de acordo com o Estado-Maior de Defesa, representa a fase final de um ciclo de planejamento trienal, iniciado em 2007, com a finalidade de: adestrar forças navais, terrestres e áreas em operações conjuntas; intensificar a presença do Estado e das Forças Armadas na área do exercício, ampliando a interação entre o Ministério da Defesa e os diversos órgãos de segurança e fiscalização; e apoiar a população com atendimentos de saúde e cidadania.


Fonte: MINISTÉRIO DA DEFESA/CECOMSAER


Inteligência colombiana alerta contra situações de risco com Venezuela

France Presse

Publicação: 23/11/2009 12:04

BOGOTÁ - O diretor do serviço colombiano de inteligência (DAS), Felipe Muñoz, disse que seu organismo trabalha diariamente para obter informações que evitem situações de risco para a Colômbia em relação à Venezuela, segundo declarações divulgadas este lunes en la prensa local.

"Todos os dias nós trabalhamos para obter informações que evitem qualquer situação que coloque a Colômbia em risco contra a Venezuela", indicou Muñoz, em declarações divulgadas pelo jornal El Tiempo de Bogotá.

Para o diretor, "todos os países fazem contrainteligência", o que significa ter "a possibilidade de se certificar que não haja agentes hostis de qualquer lugar do mundo atentando contra a segurança nacional".

Muñoz não respondeu quando questionado sobre a existência de espiões de Caracas em Bogotá ou vice-versa, mas reiterou que "todos os países que eu conheço fazem contrainteligência".

Queda de avião militar mata quatro na Itália

France Presse

Publicação: 23/11/2009 12:46 Atualização: 23/11/2009 13:06

ROMA - Um avião militar C130 caiu nesta segunda-feira (23/11) durante um voo de treinamento perto do aeroporto de Pisa, na Toscana, matando "pelo menos quatro pessoas", anunciou a agência Ansa.

Cinco pessoas estavam a bordo do aparelho, que caiu às 11h10 de Brasília logo após a decolagem, segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica.

O avião pegou fogo na hora do choque, e os bombeiros estão tratando de apagar o incêndio, acrescentou a fonte, sem confirmar o número de vítimas. "Não temos informações sobre a tripulação", esquivou-se.

Este não é o primeiro acidente envolvendo aparelhos militares italianos. Há pouco mais de um ano, um helicóptero caiu em território francês, matando oito soldados.

Fonte: Correio Brasiliense

Venezuela captura líder paramilitar "ligada" ao governo da Colômbia

Publicação: 21/11/2009 15:56
A Polícia venezuelana capturou uma "líder paramilitar" das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que estaria supostamente ligada ao governo e aos serviços de segurança colombianos, informou neste sábado o ministro do Interior, Tareck El Aissami.Magaly Janeth Moreno Vega, de 39 anos, foi capturada no dia 19 de novembro pela Polícia de Investigações venezuelana em Maracaibo, capital do estado fronteiriço de Zulia. É "chamada dentro das Autodefesas Unidas da Colômbia (...) como a chefe 'Pérola'" e "lida com informações muito importantes", indicou El Aissami.Segundo o ministro, sua captura representa um "elemento que prova a agressão permanente contra o governo" venezuelano.É "pessoa de confiança do ex-procurador-geral da Colômbia, Luis Camilo Osorio Isaza, que é o atual embaixador da Colômbia no México" e estava encarregada, junto de outra líder paramilitar, "das relações das AUC com os serviços de segurança colombianos, ou seja, com o DAS (serviço de inteligência), com o Exército, com a Polícia".
Fonte: Correio Brasiliense

domingo, 22 de novembro de 2009

Pilotos treinam ataques aéreos na Operação Laçador

20/11/2009 - 10h29

O Exercício Operacional Laçador treina os militares da Força Aérea Brasileira para o emprego da Força. Entre as atividades previstas para o adestramento, os pilotos das aeronaves de caça realizam ataques aéreos simulados, que chegam bem próximos do real, a não ser pelo armamento utilizado.

Os militares recebem suas missões através de um sistema e planejam todos os movimentos, sempre atentando para a segurança de voo, especialmente por se tratar de uma Operação que envolve uma grande quantidade de aeronaves.

O Comandante do Esquadrão Flecha, Tenente-Coronel Aviador Leonardo, explica que o tipo de armamento que será utilizado no ataque é inserido nos dados da aeronave; durante o voo, o piloto simula todos os procedimentos para lançamento, que são gravados pelo sistema do avião e, posteriormente, avaliados. “Existe uma equipe de avaliação que verifica se todos os parâmetros foram seguidos e se o alvo teria sido atingido”, diz o Comandante. Assim, os pilotos sabem se foram atingidos ou se cumpriram sua missão.

Esta é uma das atividades simuladas na Operação Laçador, que treina os militares para suas missões específicas, sempre voltados para a ação conjunta entre as três Forças que o exercício proporciona.


Fonte: CECOMSAER

Venezuela negocia compra de aviões de combate chineses

21 de novembro de 2009


Venezuela estaria negociando a aquisição de aviões de combate Chengdu JF-17 e de treinamento avançado de combate Hongdu L-15, de fabricação chinesa, segundo revela a revista britânica especializada em temas aeronáuticos Fligth International.

A informação tornou-se conhecida na feira aeronáutica que se realizou esta semana em Dubai, através do presidente da China National Aero-Technology Import & Export Corporation (Catic), Ma Zhiping. “Estamos conversando com uns cinco ou seis países para cada avião e alguns já enviaram seus pilotos para realizar vôos de teste”. Ele se recusou a identificar os países com os quais negocia e se limitou a dizer que se trata de clientes tradicionais e não-tradicionais, principalmente da África, Oriente Médio, Ásia e América do Sul. Na revista foi anunciado que a Venezuela está entre os países com os quais se conversa. Zhiping disse que cada país tem diferentes necessidades, sendo o financiamento o principal problema. No entanto, ele observou que Catic está negociando com o governo chinês para oferecer a seus clientes créditos de baixo custo para a aquisição dos aviões. Ademais, eles estão dispostos a ajudar a estabelecer uma linha de montagem para produzir os aviões ou seus componentes. Cabe recordar, que Venezuela nos últimos anos adquiriu da China, um satélite espacial, 10 radares de vigilância aérea JY-1 3D y 18 aviões de treinamento/ataque.

Fonte: Carlos E. Hernández – Notitarde

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