sábado, 5 de dezembro de 2009

Rússia defende cooperação militar com Venezuela



Embajador ruso confirmó la compra de 53 helicópteros marca Mi

El embajador de la Federación Rusa en Venezuela, Vladimir Zaemskiy, no encuentra razones para que Colombia y Estados Unidos se sientan preocupados por el suministro de armas que su país está proporcionando al Estado venezolano, así lo declaró ayer en rueda de prensa.
“Es un proceso natural de cualquier país, que cuando algunos armamentos y equipos se hacen obsoletos se compran nuevos”, dijo Zaemskiy.
El diplomático explicó las razones por las que se ha incrementado en los últimos años la cooperación militar ruso-venezolana. “Esto se debe en primer lugar a que algunos países, por diferentes razones, dejaron de ser proveedores de armamentos a Venezuela”, alegó.
Según Zaemskiy, la otra razón para el aumento de la cooperación militar entre ambas naciones “es que el Gobierno de Venezuela está guiándose por un nuevo concepto de defensa nacional incluido en la Ley correspondiente aprobada el 18 de diciembre de 2002 (Ley Orgánica de Seguridad de la Nación)”.
El embajador acota que el año de la aprobación del referido instrumento legal (2002, cuando fue derrocado y restituido en el poder el presidente Hugo Chávez) “habla por sí mismo” y añade que el concepto de seguridad establecido en esa Ley “requiere tecnologías diferentes y eso es lo que se está ofreciendo a Venezuela en sus importaciones”.
Más helicópteros Zaemskiy confirmó la concreción de grandes contratos con Venezuela en materia armamentística para el suministro de 53 helicópteros multipropósito de marca Mi. Se conoció que desde 2007 el presidente Hugo Chávez había mostrado a Moscú su interés en esta compra.
Antes de que Rusia se constituyera en el principal proveedor de armamento a Venezuela, Estados Unidos ocupaba ese lugar. No obstante, el Gobierno norteamericano se niega a vender equipos bélicos al Gobierno venezolano y ha impedido que otras naciones suministren armas a Venezuela, si cuentan con tecnología estadounidense.
Sobre la tensa situación entre Venezuela y Colombia, el embajador -a título personal- consideró como “una lástima que dos países hermanos tengan esa tirantez tanto en la zona fronteriza como entre sus gobiernos”.
“Esperamos que las partes puedan apaciguar las emociones y creemos que esto sólo se puede hacer a través de un diálogo”, señaló.
Fuente: El Universal

Fonte: Fav Club News ( www.fav-club.net)

Míssil multimissão




A Raytheon adaptou o míssil AIM-9X, versão mais moderna do Sidewinder, para atacar alvos terrestres e até sobre a superfície do mar.

Não foram fornecidos detalhes das modificações, mas seriam mudanças principalmente relacionadas ao software do míssil.

Durante um teste realizado no Golfo do México no dia 23 de setembro último, um F-15C da USAF lançou um AIM-9X contra um alvo na superfície do mar que simulava um pequeno barco, como os utilizados em transporte de drogas. O míssil foi direto ao alvo. Antes deste teste, um F-16 já havia realizado uma ação semelhante.

A nova capacidade do Sidewinder abre novos horizontes para caças dedicados à interceptação aérea ou configurados para superioridade aérea. Empregando o mesmo armamento a aeronave pode alterar sua missão sem a necessidade de retornar para a base e substituir o armamento ou solicitar o apoio de outras aeronaves.

Com informações do site Flightglobal

Fonte: Poder Aéreo (www.aereo.jor.br)

Nota do Blog:

Atualmente muito se fala sobre aeronaves multimissão, que podem exercer com igual desenvoltura missões de caça e ataque, mas ninguém ainda havia pensado em armamento multimissão. Uma aeronave jamais conseguiria ser realmente multimissão se seus armamentos tivessem que ser escolhidos antes da decolagem. Isso limitaria as missões aos armamentos previamente escolhidos ou obrigaria o piloto levar armas de todos os tipos para a eventualidade de serem necessárias.

O surgimento de mísseis multimissão representa uma verdadeira revolução na guerra moderna. A partir de agora uma aeronave de combate poderá decolar com apenas um tipo da míssil e utilizá-lo contra uma série de ameaças ou alvos eventualmente encontrados.

Lembramos ainda que o AIM-9X também já demonstrou capacidade de ser lançado de debaixo da superfície do mar, a partir de uma cápsula de lançamento de míssil Tomahawk submersa (http://www.naval.com.br/blog/2009/09/15/aim-9x-agora-ate-debaixo-d%C2%B4agua/)

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Negociação do Exército Brasileiro com a Rússia pode tirar americanos da concorrência pelo F-X2

 
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Kaiser Konrad


Na última semana a intenção do Exército Brasileiro de adquirir o sistema antiaéreo Tor-M2E da Rússia pode ter atrapalhado o esforço da Boeing para vender o caça F/A-18 Super Hornet ao Brasil. A informação até agora só é discutida nos bastidores, mas se o programa F-X2 não tiver um desfecho em breve e a negociação para aquisição dos mísseis russos avançar, o governo americano vai pedir a Boeing que abandone a disputa.



Tradicionalmente os americanos não vendem seus melhores caças para operadores de complexos sistemas antiaéreos russos. O motivo é claro: estes sistemas são desenvolvidos justamente para derrubar caças de fabricação americana.



Se o Brasil vazasse os parâmetros e o envelope de funcionamento e em quais condições os mísseis russos poderiam abater os F/A-18, nações como Irã e Venezuela – com quem o Brasil tem estreitas relações - poderiam fazer uso destas informações para desenvolver táticas e sistemas de defesa que dissuadissem o ataque e restringissem a operação em combate destas aeronaves pela Marinha Americana.



Hoje é F/A-18 e seus variantes representam a espinha dorsal da aviação aeronaval dos Estados Unidos. A aeronave veio substituir o excelente caça F-14 Tomcat só porque o Irã também operava vetores deste tipo. Com a atual política dúbia do Brasil em relação aos Estados Unidos, o governo americano poderá não mais sentir confiança para vender suas aeronaves de última geração.


A possibilidade dos EUA abandonarem a disputa pelo F-X2 foi bem recebida por alguns setores do Governo Lula, que esperavam um motivo forte para não se sujeitar à pressão americana para adquirir o avião. Assim os setores do governo brasileiro opositores à proposta americana - mas receosos de contrariar a vontade do Tio Sam - sairão de mãos lavadas, pois se esta informação vier a se confirmar, serão os próprios americanos que não quiseram continuar na disputa. Se o F/A-18 Super Hornet ficar fora do F-X2, a Força Aérea Brasileira vai perder o avião preferido pela maioria dos seus pilotos.

Fonte: Defesanet (www.defesanet.com.br)

Nota do Blog:

1 - O autor reforça os rumores de que o F/A-18 é o preferido pelos pilotos da FAB.



2 - Essa posição dos EUA é muito conveniente para o governo brasileiro, pois a existência de 3 concorrentes na reta final do FX-2 tem sido um grande transtorno para as pretensões do Palácio do Planalto e do Ministério da Defesa, que pretendem adquirir o Rafale. Recentemente o Ministro Jobim chegou a sugerir à FAB que não indicasse um vencedor em seu relatório técnico .


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cimeira Ibero-Americana diz NIM às Honduras

A reunião de chefes de estado dos países ibero-americanos terminou em Cascais, com uma declaração de consenso mínimo sobre o tema que dominou as discussões dos últimos dias, o problema da legitimidade do governo das Honduras, onde o ex-presidente Manuel Zelaya, foi removido do poder por um golpe de estado constitucional, decorrente da alegação de comportamento ilegal e violação da constituição por parte do líder populista hondurenho.

Os portugueses, nomeadamente o ministro dos negócios estrangeiros Luís Amado, fizeram várias diligências e contactos entre os chefes de estado dos vários países para tentar chegar a um consenso mínimo, mas não foi possível uma declaração conjunta de todos os chefes de estado, resultado das posições irredutíveis por parte dos apoiantes do líder hondurenho deposto em Junho deste ano.

O dirigente venezuelano Hugo Chaves, nem sequer se deu ao trabalho de ir a Portugal e o presidente do Brasil, Lula da Silva, que passou algumas horas em Lisboa, disse mesmo que se soubesse que Honduras seria o tema principal da reunião de líderes ibero-americanos nem tinha vindo.

Em declarações à imprensa, Lula da Silva demonstrou continuar teimosamente ao lado dos dirigentes mais extremistas da América latina, como Hugo Chavez e o clã Castro, recusando sequer a legitimidade das eleições que decorreram no país centro-americano no passado dia 29.

O resultado foi uma declaração da presidência, e não uma declaração conjunta, mas nessa declaração a situação acaba por ficar senão esclarecida, pelo menos com um caminho aberto para uma solução do problema:

A declaração, que não obriga os estados que participaram, afirma que se continua a reconhecer o presidente deposto Manuel Zelaya como presidente legítimo das Honduras, mas só até ao final do seu mandato que deverá terminar dentro de aproximadamente um mês.

As eleições que se realizaram no passado domingo, decorreram dentro dos prazos constitucionais e teriam tido lugar, mesmo que Manuel Zelaya não iniciado um processo de golpe constitucional, ao tentar levar a cabo um referendo ilegal, que se destinava a permitir a Zelaya a continuação no poder, quando a constituição hondurenha é clara quanto à proibição de reeleição.

Participação elevada e isenta de incidentes

A elevada participação da população das Honduras na eleição de domingo, parece condicionar as posições de vários países. Há quatro anos, quando Zelaya foi eleito, a abstenção ficou em 54%, mas no domingo passado, ela baixou muito. Inicialmente previa-se uma abstenção de 47%, mas os valores finais vão certamente ficar muito abaixo, em torno de 37%. A perda de popularidade do presidente deposto era já evidente em todo o país, e mesmo dentro do Partido Liberal que apoiava Zelaya, a sua posição era periclitante.

Zelaya recorreu a uma força de jagunços pagos pelo regime venezuelano (um expediente tradicional dos regimes marxistas) que tentaram dar a impressão de que todo o país se levantava em favor de Zelaya. Como o numero de jagunços era relativamente pequeno, a policia hondurenha pode facilmente controlar a tentativas de desacatos e o processo eleitoral decorreu livremente. A prova, foi a elevadíssima participação, que num país em que o voto não é obrigatória, poderia envergonhar mesmo países europeus.

Reconhecimento inevitável, e como salvar a face de Lula

Sabendo-se que a economia de Honduras é especialmente dependente dos Estados Unidos e sabendo-se também que o país norte-americano deverá reconhecer o novo governo, é inevitável que ainda que lentamente os governos centro e sul americanos acabem por reconhecer o novo presidente depois de ele tomar posse.

Já no domingo, a Espanha que tinha afirmado não reconhecer a eleição, mostrava sinais de mudança de posição, perante um resultado eleitoral que ninguém colocou em causa, e acima de tudo perante a alta participação.

Durante a reunião em Portugal, os analistas também concluíram que é provável que se tente encontrar uma solução para salvar a face de Lula da Silva, que apostou tudo na carta «Zelaya», aparentemente como resultado de uma actuação absolutamente desastrada do ministério das relações exteriores, que levou Lula da Silva a uma posição de extremismo. As coisas vão ter que ser feitas, para que Lula não «perca a cara» e não seja ridicularizado internacionalmente, sendo associado a Hugo Chavez e ao clã Castro, num episódio que arrisca manchar a imagem internacional do Brasil, numa altura em que tudo tem sido feito para transformar Brasília num interlocutor global.

É provável, que logo que o novo presidente tome posse, a União Europeia acabe reconhecendo o novo governo sem grande alarido, ainda mais que este foi legitimado pelo voto inequívoco da população hondurenha. Países como a Colômbia, Peru, Costa Rica e Panamá já avisaram de antemão que vão reconhecer o novo presidente e os Estados Unidos é quase certo que farão a mesma coisa. A economia hondurenha está muito dependente das exportações para os Estados Unidos e das importações desse país. Os laços económicos mais importantes, são com os países que avisaram que vão reconhecer o novo presidente «Pepe Sosa».

Fonte: Área Militar (www.aeramilitar.net)
Destaques nossos.

Nota do Blog: 1 - Essa matéria, publicada num site português mostra a visão que grande parcela da comunidade internacional tem sobre a política externa do Presidente Lula e sobre seus aliados.
2 - A declaração do Presidente Lula de que nem teria ido à reunião se soubesse que Honduras seria o principal assunto talvez demonstre a posição de constrangimento em que o Brasil está, tendo em vista que cada vez fica mais difícil sustentar a sua intransigência sobre a questão. Além disso, pode ser interpretada como uma imaturidade do Brasil para assumir um papel mais importante no mundo, como o Conselho de Segurança da ONU (onde o Brasil não poderia se furtar à discussão, como fez com a questão nuclear do Irã e, agora, com Honduras).


Lei do abate contra Ahmadinejad




por Eurico Batista
23.11.2009

«Esse homem tinha de ser proibido de atravessar o espaço aéreo brasileiro e se atravessasse, teria de se autorizar o emprego da Lei do Abate.»

«Esse homem» é o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e o autor da frase é o ministro do Superior Tribunal Militar Flavio Bierrenbach, que se aposentou no passado dia 16 de Outubro. Para Bierrenbach, «o convite feito pelo Brasil ao presidente do Irã é uma bofetada na memória da Força Expedicionária Brasileira, que foi para a Europa lutar contra o nazismo».

A visita oficial ao Brasil estava prevista para o dia 6 de Maio e foi adiada a pedido de Ahmadinejad. O presidente do Irã provocou indignação e repúdio internacional ao negar reiteradamente a ocorrência do Holocausto, o extermínio de judeus pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. Ahmadinejad classificou o Holocausto de mito: «[O Holocausto] é uma mentira baseada em uma alegação mítica e não comprovada», proclamou Ahmadinejad em setembro, em um discurso contra Israel na Universidade de Teerã.

Desde que assumiu a Presidência do Irã em 2005, ele defende essa tese. Ahmadinejad também é contestado internacionalmente por causa da política nuclear do Irã, refratária à fiscalização internacional.

Para o ministro do STM, Ahmadinejad não é mais do que um «delinquente internacional». A amigos, Bierrenbach confidenciou a possibilidade de se dar voz de prisão ao ilustre visitante quando pisar em terras brasileiras.
Flavio Flores da Cunha Bierrenbach chegou ao STM em janeiro de 2000, nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Ex-réu naquele tribunal por sua militância contra a ditadura militar, Bierrenbach deu uma enorme contribuição para a abertura do tribunal e o fortalecimento de suas posições mais liberais.

Foi um dos articuladores da Carta aos Brasileiros, o movimento iniciado em 1977 que representou o início do fim da ditadura militar. Mesmo sem mandato, foi uma das cabeças pensantes mais ativas na Constituinte de 1988. Aposenta-se nesta sexta-feira, antecipando em dias sua aposentadoria compulsória. No próximo dia 25, ele completa 70 anos.

Hotel Brasil

O ministro, definitivamente, não está de acordo com a política externa do governo petista. Bierrenbach considera «um fiasco» a participação brasileira na crise de Honduras. Para ele, a política externa brasileira, desde o barão do Rio Branco, obedece, numa linha praticamente reta, a três princípios: independência, autodeterminação e paz. “Esse episódio arranhou esses três princípios. Um país que pretende ter uma projeção internacional tem de tratar um episódio internacional com a seriedade que a tradição impõe e com aquilo que a necessidade exige.”
Lembrando que o presidente deposto, Manuel Zelaya, não era exilado político no Brasil, o ministro critica: “Criou-se uma nova categoria no Direito Internacional que é a de hóspede e hóspede para mim é coisa de hotel”.
Afastado da Presidência e expulso de Honduras pelas Forças Armadas em 28 de junho último, Manuel Zelaya retornou ao país clandestinamente e itinerou-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa no dia 21 de setembro, onde permanece desde então negociando sua volta ao poder. Por falta de melhor definição jurídica, o governo brasileiro conferiu-lhe o status de hóspede da embaixada.
[1] - in Consultor Jurídico (conjur.com.br) / 14-10-2009
Este texto é da autoria de Eurico Batista e foi publicado em 23.11.2009.

Fonte: Área Militar (www.areamilitar.net)